José Gomes Ferreira

José Gomes Ferreira, um dos grandes poetas portugueses e um dos maiores nomes da nossa literatura, nasceu no Porto, a 9 de Junho de 1900, e faleceu em Lisboa, às 14 horas do dia 8 de Fevereiro de 1985.

Concluiu a licenciatura na Universidade de Lisboa, sendo depois nomeado Cônsul de Portugal na Noruega. Regressado ao nosso país em 1930, dedicou-se à escrita , ao jornalismo e à tradução de filmes.

A sua participação nas revistas Seara Nova e Presença saldou-se por um contributo importante, tanto no plano ideológico, como no literário. Colaborou ainda no Novo Cancioneiro, na Gazeta Musical e de Todas as Artes e no Descobrimento.

Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1918 (Lírios do Monte), mas a sua consagração pública como grande homem de Letras apenas acontecerá em 1948, com a publicação de Poesia I. Com a edição de Poeta Militante, José Gomes Ferreira volve-se num dos maiores escritores portugueses neo-realistas. Entretanto, continua a publicar obras de prosa e de ficção. Obras como O Sabor das Trevas, Tempo Escandinavo, O Enigma da Árvore Enamorada, A Memória das Palavras, Imitação dos Dias e O Mundo dos Outros,granjearam-lhe lugar cativo na galeria literária nacional.

A casa do Poeta em Albarraque

A casa de José Gomes Ferreira em Albarraque foi construída com o forte apoio da sua segunda mulher, Rosalina, em 1960, com projecto do filho, Raul José, e num terreno herdado do pai, Alexandre Ferreira.

Este terreno havia pertencido à Comuna Anarquista “O Clarão”, promovida pelo tolstoiano Gonçalves Corrêa, em Albarraque, após a anterior, que promoveu no Alentejo, ter sido encerrada pelas autoridades.

Nessa casa, que o poeta utilizava durante fins-desemana e férias, escreveu grande parte da sua obra, nela convivendo com os seus amigos.

Rio de Mouro

Rio de Mouro é hoje um importante aglomerado urbano do concelho de Sintra, sendo que a sua importância foi aumentando ao longo dos tempos.

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